terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dom Bosco: nasceu para ser o santo dos jovens

DomBoscoMural''Meus caros jovens, eu vos amo de todo coração, basta-me saber que sois jovens para que vos ame profundamente". 31 de janeiro é Dia de São João Bosco, ou Dom Bosco, como é mais conhecido. Fundador dos salesianos, é copnsiderado o "apóstolo dos jovens", em razão de sua dedicação a acolher e educar crianças e adolescentes, especialmente os mais pobres.
Ele ficou muito conhecido também por suas visões - como aquela que muitos consideram como a profecia da construção de Brasília (sim, a capital do Brasil!), cidade da qual ele é padroeiro, junto com Nossa Senhora Aparecida.
Conheça, a seguir, um pouco mais sobre a história desse grande santo.
Nascido em Murialdo, aldeia de Castelnuovo de Asti, no Piemonte, aos dois anos de idade faleceu-lhe o pai, Francisco Bosco. Mas, felizmente, tinha ele como mãe Margarida Occhiena, que lembra as mulheres fortes do Antigo Testamento. Com sua piedade profunda, capacidade de trabalho e senso de organização, conseguiu manter a família, mesmo numa época tão difícil para a Europa como foi a do início do século XIX, dilacerada pelas cruentas guerras napoleônicas. João Bosco tinha um irmão, dois anos mais velho que ele, e um meio-irmão já entrando na adolescência.
Sua Mãe ensina o caminho de santidade
A influência da mãe sobre o filho caçula foi altamente benéfica. “Parece que a paciência e a doce firmeza de Mamãe Margarida influenciaram São João Bosco, e que toda uma parte de sua amenidade, de seus métodos afáveis, deve ser atribuída aos modos de sua mãe, à sua maneira de ordenar e de prescrever, sem gritos nem tumulto. [...] Margarida terá sido uma dessas grandes educadoras natas, que impõem sua vontade à maneira de doce implacabilidade” [...].
“João Bosco é um entusiasta da Virgem. Mamãe Margarida lhe revelou, pelo seu exemplo, a bondade, a ternura, a solicitude de Mamãe Maria. As duas mães se confundem em seu coração. Dom Bosco será um dos grandes campeões de Maria, seu edificador, seu encarregado de negócios”1.
Pleno dos dons do Espírito Santo
A Providência falava a ele, como a São José, em sonhos. Aos nove anos teve o primeiro sonho profético, no qual — sob a figura de um grupo de animais ferozes que, sob sua ação, vão se transformando em cordeiros e pastores — foi-lhe mostrada sua vocação de trabalhar com a juventude abandonada e fundar uma sociedade religiosa para dela cuidar.
Com dotes físicos e intelectuais, era um líder nato. Por isso, "se bem que pequeno de estatura, tinha força e coragem para meter medo em companheiros de minha idade; de tal forma que, quando havia brigas, disputas, discussões de qualquer gênero, era eu o árbitro dos contendores, e todos aceitavam de bom grado a sentença que eu desse”, dirá ele em sua autobiografia. Observador como era, aprendia os truques dos saltimbancos e prestidigitadores, de maneira a atrair seus companheiros para seus jogos e pregação, pois desde os sete anos foi um apóstolo entre eles.
Possuía um vivo discernimento do Espírito Santo, como ele mesmo afirmou: "Ainda muito pequeno, já estudava o caráter de meus companheiros. Olhava-os na face e ordinariamente descobria os propósitos que tinham no coração”3. Essa preciosa qualidade depois o ajudaria muito no apostolado com a juventude.
Órfão de pai, muito pobre para estudar para o sacerdócio como pretendia, e tendo sobretudo a incompreensão do meio-irmão, que o queria no campo, aos 12 anos a mãe lhe pôs sobre os ombros um bornal com alguns pertences e o enviou a procurar trabalho nas fazendas vizinhas. Assim o adolescente perambulou pela região, servindo de garçom num café, de aprendiz de alfaiate, de sapateiro, de marceneiro, de ferreiro, preceptor, tudo com um empenho exímio, que o levará depois a ensinar esses ofícios a seus "birichini"4 nas escolas profissionais que fundará.
Confiança no sobrenatural
A vida de São João Bosco é um milagre constante. É humanamente inexplicável como ele conseguiu, sem dinheiro algum, construir escolas, duas igrejas — uma sendo a célebre Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora — prover de máquinas específicas suas escolas profissionais, nutrir e vestir mais de 500 rapazes numa época de carestia.
Para Pio XI, "em D. Bosco o sobrenatural havia chegado a ser natural; o extraordinário, ordinário; e a legenda áurea dos séculos passados, realidade presente”.
Quando mais ele precisava e menos possibilidade tinha de obter dinheiro, aparecia algum doador anônimo para lhe dar a exata quantia necessitada. Mas ele empenhava-se também em promover rifas, leilões e tudo que pudesse render algum dinheiro para sua obra.
Educador ímpar, e sobretudo eficaz diretor de consciências, vários de seus meninos morreram em odor de santidade, sendo o mais conhecido deles São Domingos Sávio. Dom Bosco escreveu-lhe a biografia e a de vários outros.
Necessitando Dom Bosco de ajuda para seu apostolado incipiente, não teve dúvidas em ir pedi-la à sua mãe, já entrada na velhice e vivendo retirada junto ao outro filho e netos. Essa mulher forte pegou alguma roupa e objetos de que poderia necessitar, e, sem olhar para trás, seguiu seu filho a pé, nos 30 quilômetros que separavam sua vila de Turim. Tornou-se ela a mãe de tantos "birichini", aos quais alimentava, vestia e ainda dava sábios conselhos. Foi seguindo seu costume que seu filho instituiu as belas Boa Noite, ou palavras edificantes aos meninos antes de eles irem dormir.
Escrevendo a reis e imperadores
São João Bosco mantinha uma correspondência intensa, escrevendo para imperadores, reis, nobreza, dirigentes da nação, com uma liberdade que só os santos podem ter. Assim, transmitiu ao Imperador da Áustria um recado memorável de Nosso Senhor para que ele se unisse às potências católicas, a fim de se opor ao poderio crescente da Prússia protestante. Escreveu também à nossa Princesa Isabel, recomendando-lhe seus salesianos no Brasil. Ao rei do Piemonte, prestes a tomar medidas contra a Igreja, alertou-o da morte que reinaria no palácio, caso isso ocorresse. Como o soberano não voltou atrás, quatro membros da família real se sucederam no túmulo, em breve espaço de tempo.
São João Bosco morreu em Turim a 31 de janeiro de 1888, sendo canonizado por Pio XI em 1934.
Por Padre ToninhoRamos Prado, sdb, com informações do site Lepanto e do livro "Dom Bosco e os Jovens", de Bosco Terésio.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Trabalho escravo no Brasil: ganância, miséria e impunidade


trabalho_escravoNo próximo dia 28, o Brasil comemora o Dia de Combate ao Trabalho Escravo, data esta marcada pelo assassinato de quatro funcionários do Ministério do Trabalho, no ano de 2004, quando apuravam denúncia de trabalho escravo na zona rural de Unaí (MG). A data foi oficializada em 2009, no entanto, essa luta é mais antiga. Desde o início dos anos 1970, a Igreja, com dom Pedro Casaldaliga, e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), tem denunciado a utilização do trabalho escravo na abertura das novas fronteiras agrícolas do país.
Com isso, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como entidade do episcopado brasileiro, é aliada ao combate desse tipo de prática, fazendo o chamamento ao diálogo de dioceses, paróquias, comunidades e entidades ligadas à missão pastoral. “Se é difícil combater o trabalho escravo pelos interesses que estão em jogo e pelo status que dele se beneficiam, mais difícil é derrotar a cultura do ter, que impulsiona muitas pessoas a serem escravas do trabalho só para acumular”, afirma o bispo da diocese de Barra do Piraí Volta Redonda (RJ), dom Francisco Biasin.
A CPT foi pioneira no combate ao trabalho escravo e levou a denúncia até a Organização das Nações Unidas (ONU), o que permitiu que o Governo fosse, de certa forma, réu, em um processo sobre a existência de trabalho escravo. Com isso, o Estado se comprometeu em criar uma estrutura de combate a esse crime em território brasileiro. “A igreja precisava tomar um posicionamento diante da realidade já muito explícita de trabalho escravo no Brasil, o Governo negava que existia esse tipo de situação”, disse o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, padre Ari Antônio dos Reis.
Em meados de agosto de 2009, houve uma reunião com diversas entidades da sociedade civil, governamentais e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O objetivo do encontro era discutir mecanismos para potencializar o combate e a prevenção do trabalho escravo, e traçar estratégias de inclusão social, em condições de trabalho dignas, dos trabalhadores vitimados. “Desde 2009, nós estamos visitando e dialogando com as dioceses sobre a situação do trabalho escravo, e também criando nesses locais pequenos grupos que vão aumentar a reflexão sobre essa situação”, explicou o padre Ari Antônio dos Reis.
A igreja assumiu uma série de ações no combate a este tipo de exploração. A partir das primeiras reflexões do Grupo de Trabalho assumiu-se a iniciativa de organizar um encontro de trabalho envolvendo algumas entidades e bispos. A partir de então, foram definidas importantes resoluções de cobrança por parte dos governantes e capacitação das pastorais para assumir iniciativas adequadas em suas áreas.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo apresenta características bem delimitadas. Além das condições precárias, como falta de alojamento, água potável e sanitários, por exemplo, também existe cerceamento do direito de ir e vir pela coação de homens armados. Além disso, os trabalhadores são forçados a assumir dívidas crescentes e intermináveis, como alimentação e despesas com ferramentas usadas no serviço.
Por parte do Estado, existem ações que podem auxiliar no combate ao trabalho escravo, como por exemplo, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438. A "PEC do Trabalho Escravo" é considerada um dos projetos mais importantes de combate à escravidão, tanto pelo forte instrumento de repressão que pode criar, mas também pelo seu simbolismo, pois revigora a importância da função social da terra, já prevista na Constituição.
A PEC 438 foi apresentada em 1999 pelo ex-senador Ademir Andrade (PSB-PA), e propõe o confisco de propriedades em que forem encontrados casos de exploração de mão-de-obra equivalente à escravidão, e/ou lavouras de plantas psicotrópicas ilegais, como a maconha. A PEC 438/2001 define ainda que as propriedades confiscadas serão destinadas ao assentamento de famílias como parte do programa de reforma agrária.
Persistem alguns desafios para o Estado, a Igreja e a sociedade civil, voltados na perspectiva de enfrentamento e superação desta situação. Destacam-se a fiscalização eficiente, a mobilização social contra esta prática, a reforma agrária, superação da miséria. A impunidade, ainda constante, precisa ser combatida.  Na chacina de Unaí, por exemplo, quatro dos réus se encontram em liberdade, beneficiados por habeas corpus, e outros cinco (acusados de participar da execução) permanecem presos.
Fonte: cnbb

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

IMAGENS DA PRIMEIRA REUNIÃO DA 3ª ROMARIA DOS VAQUEIROS AO SANTUÁRIO DO LIMA

Comissão Organizadora: Gilvan Martins, Dr. Ricardo Vieira, Sec. de Agricultura de Patu, Rodrigo Nunes, Naelson Nunes, Nêgo do Leite, Nair Nunes, Padre Domingos de Sá, presidente da comissão organizadora, Renato, Luizinho, Kleriston Dantas, coordenador de turismo de Patu, Júnior Baiano, Galêgo de Elaído e VIEIRA (O fotógrafo). Outras pessoas deverão fazer parte da comissão organizadora.


A comissão organizadora da 3ª Romaria dos Vaqueiros se reuniu pela primeira vez na noite desta quarta feira, 25/01, na casa de campo de Nair Nunes, para começar a traçar os detalhes para a realização de mais um grande evento religioso no Santuário do Lima.
A Romaria dos Vaqueiros é um evento sócio-religioso e turístico de resgate da cultura nordestina das cavalgadas e chega a sua 3ª edição alicerçada pelo grande sucesso e organização das duas edições anteriores, realizadas em 2010 e 2011. 
A comissão organizadora está confiante de que a Romaria deste ano será muito maior do que a do ano passado, que já foi maior do que a primeira.
A reunião contou com a presença de dois representantes da prefeitura municipal de Patu, o Secretário de Agricultura, veterinário Ricardo Vieira e o coordenador de turismo Kleriston Dantas, que em nome da prefeita Evilásia Gildênia, garantiram apoio ao evento, ficando já acertado que a prefeitura irá patrocinar o café da manhã oferecido aos vaqueiros e amazonas no local da concentração, bem como o apoio veterinário e a disponibilização de uma equipe de limpeza que irá atuar nas vias por onde passar a cavalgada e no Santuário do Lima.


 Momento de oração

A data da realização da 3ª Romaria dos Vaqueiros ao Santuário do Lima será no dia 18 de março de 2012, com concentração a partir das 06:00 horas no largo do Posto Nossa Senhora dos Milagres, situado  no bairro da estação. A saída está prevista para às 09:00 horas e a missa no Santuário do Lima às 10:00 horas. 
Este ano a programação da romaria poderá começar já na quinta feira, dia 15, com uma disputa entre vaqueiros denominado "PEGA DO BOI NO MATO", um tipo remoto de trabalho dos antigos vaqueiros que inspirou a vaquejada e que hoje já não é mais praticado.
Outra atração que antecederá a romaria será o II Forró da Chegadinha, que será realizado na noite de sábado, dia 17, no Bar e Petiscaria Point Vip, evento que visa a confraternização da comissão organizadora e o acolhimento dos vaqueiros e amazonas que chegarem em Patu no sábado. 

Para encerrar a programação da Romaria também deverá ser realizado o Bolão de Vaquejada do tipo tropa de elite, no parque Antonio Suassuna,  no pé da serra do Lima.
Em breve estaremos publicando outras informações. 
Fonte: PatuNews

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

BOTE FÉ - DIOCESE DE MOSSORÓ / 14 A 17 DE FEVEREIRO

PREPARAÇÃO DA CF 2012

CartazCF2012
Em meio aos problemas do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR), falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, além da ausência de uma maternidade pública, entre outros problemas que os mossoroenses conhecem bem, a Campanha da Fraternidade 2012 vem para acender mais uma luz de esperança aos que precisam dos serviços de saúde. Para este ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sugeriu o tema "Fraternidade e Saúde Pública" e o lema "Que a saúde se difunda sobre a terra".

Em Mossoró ainda não há data definida para o lançamento. O Encontro Diocesano da Campanha da Fraternidade vai definir datas, metas e outros detalhes.
O evento será realizado nos dias 4 e 5 de março no Centro de Treinamento Libânia Lopes Pessoa. "Vamos ter a presença de três representantes de cada paróquia para sentar e estudar o texto-base da campanha", explicou Ana Duarte, coordenadora diocesana das campanhas. Há 32 paróquias na Diocese de Santa Luzia.

Foram convidados a participar do encontro representantes da Promotoria da Saúde, médicos, gestores e outros envolvidos direta ou indiretamente com a área da saúde. "O tema pode levar a muitos caminhos a serem abordados. Vamos discutir com todo o pessoal como será abordado dentro da nossa realidade", informou Ana Duarte.
CAMPANHA - Será iniciada na Quarta-Feira de Cinzas, dia 22 de fevereiro, e termina no dia 1º de abril. O lançamento nacional ocorrerá no mesmo dia do início. O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2012 é "Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos, e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde", segundo parte do texto-base.

CEBs preparam próximo Intereclesial no Ceará

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Até a próxima quinta-feira, cerca de 120 delegados representantes dos 17 regionais da CNBB participam de um seminário nacional em Juazeiro do Norte, no Ceará, que deve apontar as diretrizes para o 13º Intereclesial, marcado para janeiro de 2014.
Os participantes discutem o aprofundamento do tema “Justiça e profecia a serviço da vida” e o lema: “CEBs, romeiras do Reino no campo e na cidade”.
Nos três dias de seminário, de acordo com o coordenador do próximo Intereclesial, Padre Vileci Basílio Vidal, será discutida a questão referente aos planos diretores das cidades. “Teremos, entre outros, a assessoria do Marcelo Barros e também a possibilidade de rever a história das CEB’s na América Latina”. De acordo com informações do site da Arquidiocese de Fortaleza, o seminário faz parte do processo formativo, no espírito da Missão Permanente na América Latina e Caribe, levando em conta a diversidade cultural compartilhada com os diferentes níveis de Igreja: CEBs, paróquias, dioceses e regionais.
O último dia do seminário será um grande encontro na comunidade do Caldeirão do Beato Zé Lourenço, em Juazeiro do Norte. Nos dias 27 e 28, haverá a reunião da equipe ampliada nacional, que prepara o próximo Intereclesial.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PARTICIPE DO XVI RETIRO DE CARNAVAL "DEIXA A LUZ DO CÉU ENTRAR" NO SANTUÁRIO DO LIMA EM PATU

Foto: PatuNews

PARTICIPE!
XVI RETIRO DE CARNAVAL “DEIXA A LUZ DO CÉU ENTRAR”.
TEMA: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21,15)
REALIZAÇÃO: GRUPO LUZ DE MARIA/RCC PATU-RN
LOCAL: SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DOS IMPOSSÍVEIS
O valor da inscrição: Adulto R$ 90,00 e Criança até 9 anos : R$ 45,00 (incluindo dormida e refeições)
Os interessados Procurar Sueleny(9918-7318),Hemilkianne( 9940-5212), e Ruth( 9608-8987) e faça sua inscrição até o dia 12/02/2012.

PROGRAMAÇÃO:
SÁBADO:

18:00H - ACOLHIDA
19:00H - LANCHE PARTILHADO
21:00H – MISSA DE ABERTURA
22:30H – LUAL
 
DOMINGO:
6:OO ÁS 6:30H – BANHO
6:30 ÁS 7:00H – LITURGIA DAS HORAS
7:00H – MISSA
8:20 ÁS 9:00H – CAFÉ DA MANHÃ
09:00 ÁS 12:00H – PREGAÇÃO E ORAÇÃO
12:00 ÁS 12:30H – ALMOÇO
12:30 ÁS 14:00H – LIVRE
14:00 ÁS 16:30H – TERÇO, PREGAÇÃO E ORAÇÃO
17:00 ÁS 18:00H – MISSA
18:00 ÁS 19:00H – JANTAR
19:00 ÁS 20:00H – LIVRE
20:00H – NOITE DO PAGODE


SEGUNDA:
6:00 ÁS 7:00H – BANHO
7:00 ÁS7:30H –LITURGIA DAS HORAS
7:30 ÁS 8:00H – CAFÉ DA MANHÃ
8:00 ÁS 12:00H – TERÇO, PREGAÇÃO E ORAÇÃO
12:00 ÁS 12:30H – ALMOÇO
12:30 ÁS 14:00H – LIVRE
14:00H – ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO E CONFISSÃO
17:00H -MISSA
18:00 ÁS 19:00H – JANTAR
19:00 ÁS 20:00H – LIVRE
20:00H – CRISTOTECA E BAILE DE MÁSCARA

.
TERÇA:
5:30 ÁS 6:00H – BANHO
6:00 ÀS 6:30H – LITURGIA DAS HORAS
6:30H – CAFÉ DA MANHÃ
7:00 ÁS 12:00H – TRILHA
12:30 ÁS 13:30H – ALMOÇO
13:30 ÁS 16:00H – LIVRE
16:00 ÁS 17:00 - TERÇO
17:00H- MISSA
18:30 ÁS 19:00H – JANTAR
19:00 ÁS 20:00H – LIVRE
21:00H – BAILE DOS ANOS 60

QUARTA - FEIRA:
7:O0 ÁS 7:30H – BANHO
7:30 ÁS 8:00H –LITURGIA DAS HORAS
8:00 ÁS 9:00H – CAFÉ DA MANHÃ
9:00H – MISSA DE ENCERRAMENTO

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dom Lorenzo Baldisseri fala da JMJ RIO2013 e suas expectativas

domlorenzojmjO novo Secretário da Congregação para os Bispos, dom Lorenzo Baldisseri, concedeu uma entrevista, na semana passada, para a Rádio Vaticano. Nesta entrevista, dom Lorenzo fala dos preparativos para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2013, e de suas expectativas para o grande evento.
“Eu estive presente no momento de lançamento, no início da peregrinação dos Símbolos da JMJ pelo Brasil, que aconteceu em setembro de 2011, em São Paulo. Foi magnífico. Soube depois que, em poucos dias de peregrinação, mais de 500 mil pessoas haviam acolhido a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, uma coisa extraordinária. Isso mostra o quanto o povo brasileiro está vivendo a preparação da a Jornada Mundial da Juventude”, disse dom Lorenzo Baldisseri, se referindo a peregrinação dos Símbolos por São Paulo, que, somente no Bote Fé, juntou, no Campo de Marta, na capital paulista, mais de 100 mil pessoas, segundo a arquidiocese local.
Falando sobre sua expectativa para a participação popular, dom Lorenzo afirmou que o evento superará todas as estimativas. “Eu creio que será um evento tão grande, que superará todas as expectativas. Se em Madri contou com a participação de dois milhões de pessoas, no Brasil será, certamente, quatro ou cinco milhões. Porque não é só o Brasil, com sua população imensa e proporção continental, mas haverá toda a mobilização da América Latina”.
Sobre a participação do papa Bento XVI, dom Lorenzo Baldisseri disse que a JMJ de 2013 será “um banho de espiritualidade”, e uma “benção da parte desta Jornada”, para com o povo do Brasil. “Com a presença do Santo Padre, o papa Bento XVI, estamos preparando aqui, sobretudo a arquidiocese do Rio de Janeiro, anfitriã oficial, um grande espetáculo que será um sucesso, dando um entusiasmo, não só aos jovens, que são os atores principais, mas também a todo o povo de Deus. Podemos dizer que a JMJ dará um impulso muito forte a evangelização do país”, finalizou o Secretário da Congregação para os Bispos, dom Lorenzo Baldisseri.
Fonte: cnbb

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Nova coordenação do Setor Diocesano de Juventude


Em virtude da chegada da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora em nossa Diocese, o setor da  Juventude esteve reunido em Apodi/RN, nos dias 07 e 08 de janeiro, a fim de debater a programação dos zonais e de estruturar uma nova coordenação.
É com satisfação que a Diocese de Santa Luzia acolhe a nova coordenação, eleita na votação de domingo. De forma democrática, todos que compõem o setor de juventude expressaram suas opiniões acerca da coordenação, chegando ao consenso de que Fabiano Brito, até então responsável pela comunicação do setor, seria uma ótima escolha para encabeçar a lista que é composta por:

Coordenador
Fabiano Brito

Vice-Coordenador
Everton Lima

Secretaria
Sheilla Paiva

Tesoureira
Meire 

Comunicação
Paulinha Dantas

Assessor Geral
Pe. Augusto Lívio 

Seminaristas Assessores
Jefferson Murilo
Marcílio Oliveira
Carlos Gomes


"Unimo-nos em oração pela nova coordenação. E rogamos para que seja feita a vontade de Deus.
“Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e sua verdade dura de geração em geração.” (Salmo 99;5)
 
*FONTE: www.diocesedemossoro.blogspot.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PRIMEIRAS FOTOS DO SEPULTAMENTO DE DOM JOSÉ FREIRE - BISPO EMÉRITO DA DIOCESE DE MOSSORÓ-RN











 MOMENTO DA HOMILIA
 ENCOMENDAÇÃO
 RELIGIOSAS DAS DIVERSAS CONGREGAÇÕES EXISTENTES NA DIOCESE
 GRANDE FOI A PRESENÇA DOS FIÉIS NO SEPULTAMENTO DE DOM JOSÉ
 CATEDRAL DE SANTA LUZIA ESTAVA BASTANTE CHEIA
 PADRES
 SEMINARISTAS
 CLERO REUNIDO
 BISPOS DA PROVÍNCIA DO RN E DE OUTROS ESTADOS
 MAIS RELIGIOSAS ACOMPANHARAM A CELEBRAÇÃO
 DA ESQUERDA P/ A DIREITA: DOM JOSÉ GONZALEZ (BISPO DE CAJAZEIRAS-PB) DOM DELSON (BISPO DE CAICÓ-RN) DOM HEITOR (ARCEBISPO EMÉRITO DE NATAL-RN) DOM MARIANO (BISPO DE MOSSORÓ-RN) DOM MATIAS (ARCEBISPO EMÉRITO DE NATAL-RN) DOM JAIME (BISPO DE CAMPINA GRANDE-PB) DOM JOSÉ HARING (BISPO DE LIMOEIRO DO NORTE-CE)
 PADRES DIOCESANOS E DE CONGREGAÇÕES
 PE. SÁTIRO - AMIGO E CONTEMPORÂNEO DE ESTUDOS DE DOM JOSÉ
 PROF. MILTON MARQUES - MAGNÍFICO REITOR DA UERN
 FAFÁ ROSADO - PREFEITA DE MOSSORÓ-RN
 ROSALBA CIARLINI - GOVERNADORA DO ESTADO DO RN
 PE. SÁTIRO MUITO EMOCIONADO FAZENDO SUA HOMENAGEM A DOM JOSÉ FREIRE

 HOMENAGEM DE DOM MARIANO
 DA DIREITA P/ A ESQUERDA: ADM. DIOCESANO DE PATOS-PB - DOM JOSÉ HARING (BISPO DE LIMOEIRO DO NORTE-CE) DOM JAIME (BISPO DE CAMPINA GRANDE-PB) DOM MATIAS (ARCEBISPO EMÉRITO DE NATAL-RN)
 MOMENTO EM QUE OS PADRES CONDUZIA O CORPO DE DOM JOSÉ ATÉ O TÚMULO

DOM JOSÉ FOI SEPULTADO AO LADO DO TÚMULO DE DOM GENTIL DINIZ BARRETO (4º BISPO DIOCESANO DE MOSSORÓ-RN)
 
Fonte: blog identidade jovem 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dom Freire: bispo da era de ouro da Igreja

 * 09/03/1928          + 10/01/2012
Morre Dom José Freire de Oliveira Neto, 83 anos, o segundo bispo filho da diocese, natural do município de Apodi, RN. Ele foi, inicialmente, auxiliar de Dom Gentil Diniz Barreto, e, depois, nomeado pelo papa, bispo da diocese de Mossoró. Governou a diocese durante 20 anos, de 14 de março de 1984 a 17 de outubro de 2004.
Dom Freire pertence à safra dos bispos de grandes ideais, que marcou a era de ouro da Igreja no Brasil. Na diocese, ele escancarou as portas da Igreja para os leigos, criou as assembleias de pastoral, o planejamento participativo, reacendeu as pastorais sociais. Ele é da geração dos bispos militantes da Igreja Pós-Conciliar, tinha opções eclesiais claras e causas nobres, ao lado de brilhantes figuras no episcopado, como Aloísio Lorscheider, José Maria Pires, Hélder Camâra, Paulo Evaristo, Eugênio Sales, Luciano Mendes e outros. O novo jeito de fazer e de ser Igreja, a partir das inovações libertadoras dos documentos pós-conciliares, alimentavam a esperança e o dinamismo pastoral dos bispos.
Naquela época, 1984, ainda vivendo sob a ditadura militar, havia no episcopado brasileiro, os bispos que optaram ficar do lado do povo, lutando pelo resgate da democracia, por justiça social e pela liberdade de expressão. Dom Freire era um deles.
Iniciou seus estudos de padre no seminário de Santa Teresinha em Mossoró, depois continuou no Seminário de São Leopoldo, RS, e, concluiu com o mestrado em Ciências da Educação, com especialização em catequese, pela Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma.
Era nostálgico e, ao mesmo tempo, divertido, escutar Dom Freire falando da sua bela história vocacional. Várias vezes, no seminário Santa Teresinha, nós, seminaristas, tivemos a oportunidade de escutá-lo: narrava com detalhes, desde o dia em que chegou de trem em Mossoró pra entrar no seminário menor, suas viagens de navio para São Leopoldo, sua relação de amizade com Sátiro e Américo, que, na época, também eram seminaristas.
Estudando na Europa, Dom Freire continuou fiel ao modelo de Igreja das comunidades de base, povo de Deus. Vivia com o corpo na Europa e cabeça na Igreja da América Latina. Motivado pela primavera inovadora que vinha do recente Concílio Vaticano II, Dom Freire ousou escrever sobre Catequese Renovada, que na época, causava um certo tremor e temor nos homens do Vaticano.
Voltando ao Brasil, foi referência nacional na área catequética, proferia conferências nos regionais e dioceses de todo o país. Foi um dos redatores do documento oficial nº 26, "Catequese Renovada", da CNBB. Dom Hélder Câmara o estimava muito e o chamava de bispo da catequese. Penso que, a catequese no Brasil, especialmente no Regional Nordeste II, tem uma grande dívida com Dom Freire.
Cada um pode descrever características que identificam o episcopado de Dom Freire. Eu, também, tenho as minhas. Hoje, quando recordo a missa dominical das nove horas, na Catedral, transmitida pela Rural, rapidamente vem a imagem de Dom Freire. Ainda criança, morando no sítio Bartolomeu, ouvia aquela voz: "meus irmãos e irmãs presentes na catedral de Santa Luzia e ouvintes de casa".
Chegando em Mossoró pra estudar, passei a entender o porquê de algumas homilias do bispo terem um tom bastante social e profético. Ele denunciava as injustiças, falava ousadamente do descaso administrativo da secular oligarquia rosado; falava da corrupção que imperava/impera nos sistemas públicos. Ele portava no início do seu episcopado a identidade de um pastor, que carrega as dores e as angústias do povo, dos injustiçados, dos preferidos do Reino. Nos últimos anos do seu episcopado, pouco a pouco, ele se distanciou das questões ligadas aos problemas sociais, seu tom profético já não era mais o mesmo. Não sei o que houve. Talvez tenha sido consequência da idade e do peso do cajado. Pena.
Outra característica determinante no episcopado de Dom Freire foi o zelo pelas pastorais sociais: CEAPAC (Centro de Apoio a Projetos Alternativos Comunitário), CPT (Comissão da Pastoral da Terra) Cáritas, Pastoral da Criança, entre outras. Dom Freire entendia que, ser pastor em uma realidade, onde a maioria vive à margem dos direitos humanos básicos, não priorizar a pastoral social, seria como marginalizar na Igreja o próprio Jesus Cristo, ou seja, relativizar o tão sonhado Reino de Deus, revelado por Jesus nas Bem-Aventuranças de Mateus.
As vocações sacerdotais também são uma característica basilar no governo de Dom Freire. Ele dizia que "o seminário é a menina dos olhos do bispo". Sou fruto da sua época. Tínhamos no seminário, semanalmente, dois encontros sagrados com o bispo: na missa, terça-feira, às 6 da manhã e no terço das quartas-feiras, às 7 da noite. O pouco namorico que ainda tenho com Santa Teresinha é culpa de Dom Freire. Nunca vi tanto amor por uma jovem santa, como aquele de Dom Freire com Teresinha de Lisieux. Falava dela como que tivesse crescido e vivido, desde criança, ao seu lado. Conhecia tudo, desde a cor dos sapatos que Teresinha usava, até os tipos de transas que fazia no cabelo. Penso que toda Mossoró já ouviu, pelo menos uma vez, Dom Freire falando, por exemplo, expressões como: "Santa Teresinha, a doutora do amor" ou "Santa Teresinha dizia: quero passar o meu céu, fazendo o bem sobre a terra".
Olhando também os dois grandes amigos contemporâneos de Dom Freire, Mons. Américo e Pe. Sátiro, conseguimos ver algo parecido. Se para Dom Freire, o seu maior xodó era Santa Teresinha, para Mons Américo, era Santa Luzia, e para Pe. Sátiro, São Francisco e Santa Clara, além de um afeto danado com Santo Agostinho e São João da Cruz. Precisaria perguntar a Sátiro, quem destes citados, ocupa o primeiro lugar.
Medo. Era a emoção que aflorava quando precisava conversar com Dom Freire. Eu nunca tive um bom português e, perto de Dom Freire, pior ainda. Ele era culto no clássico português. No seminário, quando havia reunião ou missa com ele, corrigia publicamente nossos erros gramaticais. Então, ficar calado era a melhor forma para não ser repreendido.
Todavia, embora Dom Freire revelasse esse lado autoritário de ser, ele tinha também seu lado humano e afetuoso. Era gostoso viajar com ele, visitá-lo em sua casa. Saber escutar e compreensivo eram duas virtudes que admirava em Dom Freire.
Hoje, particularmente, agradeço ao Pai Criador por tudo o que Dom Freire fez por mim. Fui acolhido por ele no seminário, foi quem me ordenou padre em São Miguel. Logo após ser ordenado, mesmo sem experiência suficiente, ele me confiou a responsabilidade de cuidar da formação dos seminaristas. Enfim, eterna gratidão ao nosso bom Deus, pelo bem que Dom Freire fez à Igreja de Mossoró e à sociedade em geral.

Descanse em paz.

Padre Talvacy Chaves
Fonte: Blog da Diocese de Mossoró