Histórico


 Em 1777 – Ainda não havia a capela, apesar de ter sido iniciada a sua construção entre os anos 1778/1779, sua construção era a mais antiga da nossa cidade, tendo sido remodelada três vezes deste a sua fundação até os nossos dias. Em 07/07/1777, foi feita a primeira doação de uma gleba de terra medido 40 braças de frente por 80 de fundos, cuja doação foi feita pelo Capitão Ignácio de Azevedo Falcão e sua mulher, para a construção da Capela, pois com a doação teve início o Patrimônio de Nossa Senhora das Dores, como recebedor foi o Capitão Geraldo Saraiva de Moura, fazendeiro local, que se fez encarregado do dito patrimônio da Mãe de Deus de Patu de Dentro. Dois anos depois, em agosto de 1779, ele, o administrador fez a segunda doação de mais 40 braças por 80 para aumentar a área do patrimônio. O administrador naturalmente teve uma visão do crescimento do futuro povoado, que surgiu com a construção das primeiras casas, após a conclusão das obras da capelinha.
            Entre os anos de 1780 a 1826, o desenvolvimento do povoado foi muito lento, foram surgindo as primeiras ruas em ambos os lados e em frente à igreja. E neste último ano foram criados o ferro, o sinal e a ribeira do patrimônio, e depois, em 1852 passou a ser a ribeira da freguesia de Nossa Senhora das Dores, e ainda está sendo usado em nossos dias. (dados extraídos do livro Escrituras da Paróquia)
            Em 1852 a Assembléia Legislativa da Província do Rio Grande do Norte, pela Lei Nº 260 de 03 de abril de 1852, criou oficialmente a Freguesia de Nossa Senhora das Dores do Patu, ao mesmo tempo a capela foi elevada a Igreja da Freguesia e o Governo da Província foi autorizado, pela Lei Nº 413 de 04 de setembro de 1858, a despender até a quantia de 400$000 (quatrocentos mil réis) com a ampliação e conclusão das obras da igreja matriz desta povoação de Patu, isso porque a sede da Freguesia desse ano em diante passou a ter um padre residente. (“Uma História da Assembléia Legislativa do RN”, de Câmara Cascudo).
            Nos anos de 1936 a antiga Freguesia de Nossa Senhora das Dores fora transformada na Paróquia de Patu, ato consignado com a elevação da Vila à categoria de Cidade, e consequentemente a criação da Diocese de Mossoró. Então precisava de uma igreja mais ampla, uma nova construção em estilo atualizado, que oferecesse aos paroquianos mais conforto e uma capacidade de receber maior número de fiéis que procuravam participar das cerimônias e atos litúrgicos. Foi quando, em 1946, houve a demolição da igreja velha e construída uma nova, em estilo moderno, com status de matriz, sede da paróquia, que está assim jurisdicionada: Patu, Almino Afonso, Messias Targino, Rafael Godeiro, Olho D’água do Borges e mais as capelas de Bela Flor, Coroatá, Cajueiro e Santa Terezinha. A construção da moderna igreja teve início em 1946 pelo Pe. Luiz Klur e foi terminada em 1952 pelo Pe. Agostinho Bolhem, depois de seis anos ininterruptos de intensivos trabalhos. Em 1954 é colocado na torre da igreja um relógio do tipo carrilhão, para orientação dos habitantes da cidade e até dos sítios mais próximos, de onde se escutam as batidas do sino informando a hora do relógio. Este relógio foi doado pelo Prefeito Pretronilo Augusto de Paiva, e que custou naquela época o valor de Cr$ 400.000,00 (quatrocentos mil cruzeiros) aos cofres da municipalidade.
Fonte: História de Patu