“O SENHOR já nos mostrou o
que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que
é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde
obediência ao nosso Deus.” (Miquéias, 6,
8).
Há mais de dois mil
anos, o Filho de Deus, Jesus Cristo, deu a própria vida para nos libertar de
todo pecado. Quis, com o gesto, que tivéssemos um renascimento na vida terrena
para que consigamos um bom lugar na vida eterna, ou que para que tenhamos vida
eterna. Pretendeu Jesus, ao se deixar crucificar, que melhorássemos enquanto
filhos e filhas de Deus. Infelizmente, porém, o gesto mais nobre e ao mesmo
tempo mais doloroso de Jesus Cristo em favor da humanidade parece não ter
tocado ainda os corações de muitos, que inclusive se dizem cristãos ou um dia
se disseram cristãos.
Nesses dias, o nosso
pároco, líder espiritual da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, Padre Américo
Leite de Sá Neto, foi vítima de ataques e ofensas dirigidos por algumas
pessoas, através das redes sociais da internet, uma ferramenta que deveria
servir para a difusão de conhecimentos e bons valores, mas que, ao contrário,
tem sido arma usada por quem se acha no direito de agredir, achincalhar,
desmoralizar e ofender pessoas de bem.
Ao Padre Américo, foram
dirigidos adjetivos desrespeitosos e ofensivos, tais como padreco, forasteiro, ditador,
cometedor de abuso de autoridade, miliciano, capitalista, e outros termos e
expressões que, em respeito às famílias e aos bons costumes, não iremos
mencionar, mas que a comunidade sabe quais foram, porque enorme foi a
propagação das ofensas ao nosso pároco.
Tantas agressões, a quem
só faz o bem, evangeliza e propaga a Palavra de Deus, revelam que os autores
dessas ofensas são pessoas sem educação, desrespeitosas, sem sentimentos de
verdadeiros cristãos e de enorme pequenez humana.
No entanto, graças a
Deus, como toda semente jogada em campo fértil produz árvores e frutos, a
missão sacerdotal do Padre Américo Leite lhe rendeu a nossa gratidão, o nosso
respeito e o reconhecimento por seu trabalho. E é justamente em nome disso que
estamos aqui, dando sequência à campanha de solidariedade #SOUAFAVOR DO PADRE
que também pela internet foi iniciada por muitos fiéis cristãos. Espontaneamente,
por dever de justiça, nesse instante apresentamos essa NOTA DE SOLIDARIEDADE ao
nosso pároco, que também é o Reitor do Santuário de Nossa Senhora dos
Impossíveis, ou Santuário do Lima.
Queremos dizer, com
isso, que o Padre Américo Leite não está só. Estamos com ele, juntos,
solidários, unidos, sem temer um só ataque além dos que já vieram, sem arredar
o pé, sem deixar de dar as mãos, porque estender as mãos tem sido também um ato
do sacerdote para com a comunidade cristã-católica da Paróquia de Nossa Senhora
das Dores.
Não pretendemos dar
combustão a uma guerra de ódio que não foi iniciada pelo pároco, nem por nós.
Nem queremos essa guerra, pois somos cristãos e ela não nos interessa. Queremos
apenas dizer a Padre Américo: siga em frente com suas ações pastorais, com seu
belíssimo trabalho, pois nós, ovelhas do imenso rebanho do qual o senhor é o
pastor, estamos ao seu lado.
Ao contrário do que foi
dito nas ofensas, Padre Américo Leite não é um padreco. É um líder espiritual nato, hábil, preparado para a missão.
É um grande teólogo e um admirável pregador da Palavra de Deus. Ele nunca disse,
nem se vangloria, mas além de formado em Teologia, é também formado em
Filosofia e atualmente cursa Psicologia. É ainda professor, e como tal já
lecionou no Colégio e Curso Desafio e no Colégio Maria Tereza, em Recife-PE.
Atualmente dá aulas na Escola Municipal Francisco Francelino de Moura, em Patu,
e no Instituto Superior de Teologia Aplicada. De padreco ele está longe de ser. É um sacerdote de mão cheia, sempre
acompanhado do Espírito Santo e da presença de Deus, além de ser também um
educador.
Também não lhe cabe
chamar de forasteiro. Como sacerdote
e para desempenhar a sua missão, ele teve que deixar a sua casa e a sua família
para pregar o Evangelho mundo afora, adotando como casas os lugares para onde é
enviado e como famílias as comunidades que a Igreja lhe envia para pastorear os
rebanhos. “Vem e segue-me”,
disse Jesus Cristo. Assim fez e faz o Padre Américo: vai aonde é necessário
levar o Evangelho; segue a Jesus Cristo onde se faça indispensável a sua
presença como padre, evangelizador, líder espiritual.
Diferentemente de um ditador e de alguém que comete abuso de autoridade, como foi dito por
seus agressores, Padre Américo é uma autoridade eclesiástica das mais
democráticas que conhecemos. É sempre aberto ao diálogo. Mas não abre mão da
manutenção das boas e necessárias regras no dia a dia da Paróquia de Nossa
Senhora das Dores e do Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis. Mantém a
essência da Igreja Matriz, das Capelas da Paróquia e do Santuário do Lima como
lugares santos, de oração, de exercício da fé, de louvor a Deus. Nesses
lugares, não admite a libertinagem, o
desrespeito, a exploração vergonhosa de seus espaços, como defendem aqueles que
o atacam. E, assim agindo, Padre Américo só aumenta o respeito que temos por
ele, porque também pensamos e defendemos que esses lugares devem ser de fato
palcos de oração, e não de depredação dos seus valores.
Padre Américo também não
é chefe de milícia, como foi dito
irresponsavelmente por alguém. Na proteção ao Santuário do Lima, o padre conta
com o apoio e o trabalho voluntário de algumas pessoas, que não constituem uma
milícia. E aqui se reconheça publicamente o trabalho voluntário de KIVO e a
ação vigilante das Polícias Civil e Militar de Patu, que ajudam a manter a
ordem e a paz naquele lugar sagrado.
Também adjetivaram o
nosso pároco de capitalista, dizendo seus
algozes que ele só gosta de dinheiro. Quem diz isso, pouco ou quase nunca
frequenta e Igreja, seja a Matriz, seja alguma daqueles do Santuário do Lima.
Desconhece a realidade e o trabalho gigantesco realizado por Padre Américo.
Quem diz isso, também
desconhece a Bíblia Sagrada, que em diversas passagens nos manda devolver a
Deus um pouco do muito que Ele nos dá, que é dízimo. Em nossa Igreja Católica,
ninguém é obrigado a contribuir financeiramente na forma de dízimo, nem nas
muitas campanhas realizadas em prol da Paróquia ou do Santuário do Lima. Todas
as contribuições de paroquianos são voluntárias, espontâneas, feitas de
coração.
Sozinho, sem a
colaboração dos fiéis, Padre Américo Leite não teria como realizar tantas obras
e tantas melhorias na Paróquia de Nossa Senhora das Dores e no Santuário de
Nossa Senhora dos Impossíveis, que, diga-se de passagem, estão cada vez
melhores, mais bonitos, mais agradáveis aos olhos de Deus.
Se gastamos tanto nas
reformas que fazemos em nossos lares, por que não podemos doar um pouco para
também melhorarmos a Casa do Senhor?
Para si, o Padre Américo
nada pede. Para a comunidade cristã-católica, que se utiliza dos benefícios
feitos na Igreja Matriz, nas Capelas da Paróquia e no Santuário do Lima, ele
sempre roga pela ajuda dos fiéis, que, repita-se, contribuem voluntariamente,
imbuídos da certeza de que os recursos serão – como sempre são – muito bem
aplicados.
Nesse sentido,
destacamos que desde que assumiu a Paróquia de Patu, em 28 de abril de 2013, e
desde que se tornou Reitor do Santuário do Lima, em 09 de dezembro de 2015,
Padre Américo Leite tem trabalhado incansavelmente em prol da Paróquia, das
suas Capelas e do próprio Santuário.
E não são apenas obras
físicas. Do contrário, as ações de evangelização estão sempre em primeiro
lugar. Mas a melhoria física dos lugares sagrados também se faz necessária.
Aliás, desde os tempos em que os hebreus carregavam a Arca da Sagrada Aliança, sempre houve um cuidado especial com
as instalações da Casa de Deus. Quando se fixaram e construíram Templos, os
hebreus lhes destinaram especial atenção, porque a Casa de Deus não pode ser
mal cuidada ou relegada a um segundo plano.
À frente da Igreja
Matriz de Nossa Senhora das Dores, Padre Américo criou o Movimento Eucarístico
Jovem – MEJ; tem realizado grandes Festas da nossa Padroeira; e sempre apoia os
movimentos e ações das muitas pastorais que atuam na Paróquia.
Como benefícios e
melhorias para a Paróquia, e não para si, Padre Américo, com a ajuda
indispensável e voluntária dos paroquianos, realizou diversas ações para a
Igreja Matriz, dentre as quais destacamos: aquisição de um novo carro para
servir à Paróquia; restauração dos vitrais da Igreja Matriz; reforma completa
de todo o presbitério; pintura completa da Igreja; restauração das imagens
sacras; construção de banheiros e cozinha no salão paroquial; reforma completa
da Casa Paroquial; aquisição de uma nova bancada; e aquisição de um novo e
moderno serviço de som para a Igreja.
As Capelas que também
compõem a Paróquia de Nossa Senhora das Dores também recebem a atenção do
pároco. Nesse sentido, ele coordenou os trabalhos de reforma das Capelas
situadas na Zona Rural de Patu e ficou à frente da ampla reforma da Capela de
Nossa Senhora das Graças, em Messias Targino, onde houve a aquisição de um novo
presbitério, a pintura completa da Igreja e a troca de bancos.
No Santuário do Lima, o
trabalho de Padre Américo possibilitou a pintura das Igrejas e a conclusão da
reforma da Casa dos Padres, além de outras melhorias na estrutura física do
lugar.
Habitualmente, Padre
Américo presta contas aos fiéis de suas ações, mostrando sempre transparência
na condução da Paróquia e do Santuário. E, como ele sempre diz, quando um dia
ele tiver que sair, todos os benefícios feitos ficarão na Paróquia e no
Santuário, pois não são realizados para ele, mas para os paroquianos e
romeiros.
Os ataques e as
agressões sofridos por Padre Américo não se justificam. Motivam-se na
arrogância de alguns e no desejo de libertinagem de outros, que acham que a
bagunça e a desordem deveriam imperar no Santuário de Nossa Senhora dos
Impossíveis, que é uma propriedade privada da Igreja, além de ser, repita-se,
um lugar de oração e louvor a Deus.
Uns poucos pretendem que
o Santuário do Lima seja lugar de ingestão de bebidas alcóolicas, de direção de
veículos automotores por pessoas embriagadas, de cenários para fotografias de
nudez completa. Esquecem esses poucos que o Santuário de Nossa Senhora dos
Impossíveis é um dos pontos de romaria mais visitados do Nordeste brasileiro; esquecem
que os romeiros que para lá se dirigem não buscam a diversão mundana, já
ofertada em outros lugares, mas ali vão em busca de paz, religiosidade, oração
a Deus.
Alegam, infundadamente,
que o Padre Américo prejudica o turismo de Patu porque proíbe o banho na
barragem e nas bicas da área do Santuário do Lima. Quanta inverdade! Essas proibições,
ao contrário, valorizam ainda mais o Santuário enquanto lugar de turismo
religioso, que há décadas torna o Município de Patu um dos lugares mais
conhecidos de todo o Nordeste brasileiro.
A promiscuidade, a
bebedeira desenfreada e a luxúria humana não podem jamais ser admitidas no
Santuário do Lima. Isso, sim, prejudicaria a sua imagem, como já a prejudicaram
no passado, quando umas poucas pessoas achavam que podiam fazer tudo nas terras
do Santuário.
Em Santa Cruz-RN, onde
já o Santuário de Santa Rita, existe uma Lei Municipal que proíbe a venda de
bebidas alcóolicas nas imediações do lugar, para que se preserve a natureza
sagrada dele.
Se qualquer um de nós
invadisse a casa de quem agora ataca gratuitamente o Padre Américo e nela
pretendesse fazer o que eles desejam realizar no Santuário do Lima, seríamos no
mínimo expulsos de lá, se não saíssemos presos pela Polícia.
Infelizmente, é essa a
essência da motivação dessa campanha agressiva realizada por umas poucas
pessoas contra nosso pároco e Reitor do Santuário do Lima. É uma motivação
pequena, injusta, desarrazoada, incabível, imoral até.
Mas o Padre Américo não
está nem ficará só. Como cristãos, temos a obrigação de estar ao seu lado,
adotando um posicionamento firme de cristão. Sabemos que, como ser humano, ele
tem as suas falhas, como nós também temos as nossas. Mas, como líder espiritual
e pastor do imenso rebanho de que cuida com tanto carinho, ele tem agido como
pessoa de Deus, com correção e com compromisso à sua missão sacerdotal.
Fique tranquilo, Padre
Américo, pois Deus está contigo e nós estamos ao seu lado. As pessoas que
covardemente lhe atacam pela internet representam pouco diante do grande número
de paroquianos que lhe apoiam. A imensa maioria da comunidade paroquiana lhe dá
os ombros e as mãos amigas. Sinta-se abraçado por cada um de nós, e receba de
nós a mais profunda solidariedade. Siga em frente. Mantenha as suas ações
pastorais. Prossiga na sua difícil mas gratificante missão sacerdotal. Faça as
campanhas que entender necessárias para a manutenção da Paróquia, das suas
Capelas e do Santuário do Lima. Não mude em nada o seu agir. Não fique refém de
uns poucos que acham que têm o direito de lhe agredir com ofensas, mentidas e palavras
de baixo calão.
Advertimos, no entanto,
que não enveredaremos pelas trincheiras de uma guerra de palavras. Não. Desde
já levantamos a bandeira da paz, porque somos cristãos e devemos nos comportar
como tais.
Assim como o Padre
Américo certamente fará, precisamos perdoar as pessoas que denigrem e ferem a
imagem e a honra de nosso pároco. Quem sabe não sejam essas pessoas aquelas
ovelhas fora do rebanho, que precisam ser recuperadas pelo bom pastor!
Para
finalizar, vamos nos comportar como está recomendado em Efésios, 6, 14: “Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com
o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça”.
Patu-RN, 28 de abril de
2018.
AS PASTORAIS E OS
MOVIMENTOS DE ATUAÇÃO NA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DAS DORES